13 de junio de 2017

e á outra coisa


en el rio, discretamente / Shi Tao (1642–1707)




coisa

imaxes da actuación da 
policía "secreta" gravadas 
desde o interior dun bar a noite do sábado pasado.




Agora, un fragmento, ‘case ó inicio da historia -a peneira maila aréa-, do Fahrenheit 451 de RAY BRADBURY

A porta se abriu com lentidão. Faber lançou um olhar furtivo para fora. Parecia muito velho à luz e muito frágil e amedrontado. Era como se não tivesse saído de casa durante anos. Ele quase não se distinguia das paredes brancas de gesso lá dentro. Seus lábios e sua face eram brancos, bem como os cabelos, e seus olhos haviam esmaecido, com um toque branco no vago tom azul. Seu olhar pousou sobre o livro embaixo do braço de Montag e nesse momento ele não parecia mais tão velho, nem tão frágil. Lentamente, seu medo desapareceu. 
— Desculpe-me. É preciso tomar cuidado. 
Não conseguia tirar os olhos do livro sob o braço de Montag.
— Então é verdade. 
Montag entrou. A porta se fechou. 
— Sente-se. 
Faber vigiava, como se receoso de que o livro pudesse desaparecer se ele desviasse os olhos. Atrás de si, uma porta aberta dava para um quarto, onde restos de máquinas e ferramentas de aço estavam esparramados sobre o tampo de uma escrivaninha. Montag teve apenas um vislumbre antes que Faber, vendo a atenção de Montag se desviar, rapidamente se voltasse para fechar a porta do quarto e permanecesse com a mão trêmula na maçaneta. Seu olhar regressou vacilante a Montag, que agora estava sentado com o livro sobre o regaço. 
— O livro... onde você...?
 — Eu o roubei.

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