en el rio, discretamente / Shi Tao (1642–1707) |
coisa
imaxes da actuación da
policía "secreta" gravadas
desde o interior dun bar a noite do sábado pasado.
Agora, un
fragmento, ‘case ó inicio da historia -a peneira maila aréa-, do Fahrenheit 451 de RAY BRADBURY
A porta se abriu com lentidão. Faber lançou um olhar
furtivo para fora. Parecia muito velho à luz e muito frágil e amedrontado. Era
como se não tivesse saído de casa durante anos. Ele quase não se distinguia das
paredes brancas de gesso lá dentro. Seus lábios e sua face eram brancos, bem
como os cabelos, e seus olhos haviam esmaecido, com um toque branco no vago tom
azul. Seu olhar pousou sobre o livro embaixo do braço de Montag e nesse momento
ele não parecia mais tão velho, nem tão frágil. Lentamente, seu medo
desapareceu.
— Desculpe-me. É preciso tomar cuidado.
Não conseguia tirar os
olhos do livro sob o braço de Montag.
— Então é verdade.
Montag entrou. A porta se fechou.
—
Sente-se.
Faber vigiava, como se receoso de que o livro pudesse desaparecer
se ele desviasse os olhos. Atrás de si, uma porta aberta dava para um quarto,
onde restos de máquinas e ferramentas de aço estavam esparramados sobre o tampo
de uma escrivaninha. Montag teve apenas um vislumbre antes que Faber, vendo a
atenção de Montag se desviar, rapidamente se voltasse para fechar a porta do
quarto e permanecesse com a mão trêmula na maçaneta. Seu olhar regressou
vacilante a Montag, que agora estava sentado com o livro sobre o regaço.
— O
livro... onde você...?
— Eu o roubei.